"A
tecnologia comparece, portanto, no currículo da educação básica com duas
acepções complementares: (a) como educação tecnológica básica; (b) como
compreensão dos fundamentos científicos e tecnológicos da produção.
Alfabetizar-se
tecnologicamente é
entender as tecnologias da história humana como elementos da cultura, como
parte das praticas sociais, culturais e produtivas,
que por sua vez são inseparáveis dos conhecimentos científicos, artísticos e
linguísticos que as fundamentam. A
educação tecnológica básica tem o sentido de nos preparar para viver e conviver
em um mundo no qual a tecnologia esta cada vez mais presente; no qual a
tarja magnética, o celular, o código de barras e muitos recursos digitais se
incorporam velozmente a vida das pessoas, qualquer que seja a sua condição
socioeconômica.
A
segunda acepção, ou seja, a compreensão dos fundamentos científicos e
tecnológicos da produção, faz da tecnologia a chave para relacionar o currículo
ao mundo da produção de bens e serviços, ou seja, aos processos pelos quais a
humanidade – e cada um de nos – produz os bens e serviços de que necessita para
viver. Foi para manter-se fiel ao espírito da lei que as DCNs introduziram a tecnologia
em todas as áreas, tanto das DCNs como dos PCNs para o Ensino Médio,
evitando a existência de disciplinas “tecnológicas” isoladas e separadas dos
conhecimentos que lhe servem de fundamento”.
FONTE:
Proposta Curricular do Estado de São Paulo, p.17 e 18.
Mariane.